No decorrer dos anos as pessoas têm mostrado mais confiança em comprar pela internet, e não por menos, pois o e-commerce vem crescendo aceleradamente.
Uma pesquisa realizada pelo Google estima que daqui a quatro anos o comércio eletrônico movimentará R$ 85 bilhões em vendas online.
Estamos falando de uma revolução tecnológica, uma mudança no comportamento do consumidor. São novas formas de compra e de relacionamento, o dinheiro que até então era somente físico, está sendo movimentado virtualmente.
É preciso estar de olho nessas tendências e se adequar às renovações do mercado. Veja como preparar o seu e-commerce em 2018:
Mídias Sociais
As mídias sociais são fundamentais, pois elas são a ponte entre o consumidor e o e-commerce. Criando a sua fanpage o cliente poderá conhecer a sua empresa, entender o valor da marca e o seu diferencial competitivo, além de ser capaz de interagir nas publicações e por mensagens em inbox.
Uma outra vantagem de criar páginas e perfis é o preço rentável ou zero custo, em outras palavras, você desembolsa uma quantia muito menor comparada às mídias tradicionais, como o rádio, jornal, televisão, etc.
Ao criar uma fanpage a empresa se conectará melhor com o consumidor, entenderá suas necessidades, exigências e até mesmo a concorrência.
Mas, atenção: É fundamental saber escolher as mídias certas para o seu negócio. Se pretende atingir uma empresa, sua linguagem será um B2B (Business to Business) mais focado em Linkedin e Facebook, mas se o objetivo é alcançar o comprador final, a grande aposta é um B2C (Business to Customer) direcionado para Facebook e Instagram.
Considere que na estratégia B2B será empregada uma linguagem mais amigável, pois o intuito é captar empresas associadas, assim, o tom de voz será mais “parceiro”. A estratégia B2B é normalmente usada pelos Marketplaces, sites que hospedam outros sites, como a Amazon.
Já o B2C se comunica de modo mais contemporâneo, em muitos casos, se expressando com referências da cultura pop, visto que esses elementos fazem sentido no entendimento do leitor, estimulando até mesmo sensações de leveza, descontração e lazer.
Outra grande investida são os formatos mobile, mais precisamente, o conteúdo adaptado para celulares.
Sites responsivos e sites mobile, por exemplo, são a melhor forma de garantir uma boa experiência ao leitor. Enquanto o site responsivo se adapta a qualquer tela, sejam elas smartphones, desktops e tablets, os sites mobile são reproduzidos apenas em dispositivos móveis.
Para entender melhor a importância do acesso mobile, um dado interessante é o da Zenith, companhia inglesa de publicidade, que no ano passado previu que 75% do tráfego mundial viria dos aparelhos mobile.
Já pesquisas do Adobe Digital Insights revelam que, até 2018, o Brasil e a China terão o maior número de usuários de smartphones do mundo.
A prova desse crescimento é de que os celulares vêm sendo também alvo dos publicitários. Em 2018, a expectativa é que 60% de todo o marketing da internet seja trabalhado em cima dos aparelhos móveis.
Estudos como esses apontam a mudança de comportamento do usuário. Substituir aparelhos mais completos, como os computadores, por dispositivos igualmente funcionais, porém portáteis, tornou o consumidor mais exigente. Se o site não estiver preparado para recebê-lo nos canais que ele navega, as chances de ele voltar serão mínimas.
Vale ressaltar que uso do celular é feito para satisfazer as necessidades imediatas do indivíduo, como: compras, localização via GPS, interações sociais, etc.
Uma dica é: ao criar sua página mobile, preocupe-se em guiar o cliente no decorrer da navegação e detalhar as informações que ele precisa.
Logística
Uma logística de excelência em uma empresa de e-commerce recebe boa avaliação dos internautas. Avaliações são importantes para criar ou preservar a imagem da empresa, e fazer com que outros usuários simpatizem com a marca.
Dentre as empresas que se superam e se reinventam constantemente está a Amazon, criando ofertas especiais para atrair novos clientes. No ano passado, a empresa ofertou seis meses de experiência com o Kindle, que poderia ser devolvido em caso de desaprovação.
As lojas de moda, também se preocupam em proporcionar uma experiência agradável ao usuário. Se já é complicado comprar pessoalmente, pela internet pode ser ainda mais. Notando essa dificuldade, algumas marcas passaram a investir na visão 360º das roupas, destacando todas as dimensões da peça, por exemplo. Ainda falando dos varejos de moda…
Se você vende artigos esportivos em uma microempresa, e seu maior concorrente é a uma empresa de renome no mercado. O que fazer?
A fórmula é simples: Autoridade + Eficiência = Lucro
Se a empresa é autoridade no segmento esportivo, mas o cliente precisa de uma chuteira preta e essa marca só tiver disponível na cor vermelha, o seu e-commerce passa a ser autoridade.
Por mais que a essa empresa tenha renome, ela não teve relevância, pois não conseguiu atender as expectativas daquela pessoa. Ao contrário da sua loja, que tinha exatamente a cor e o modelo que ele buscava.
Se, por um lado o autoatendimento otimiza tempo, respondendo automaticamente as dúvidas mais frequentes do usuário, por outro, o atendimento personalizado entende que cada cliente é único e merece uma resposta exclusiva.
A interação por Whatsapp é um modelo de atendimento que vem sendo incorporado em algumas estratégias digitais. É a nova investida de algumas marcas de se comunicarem nos canais em que o público mais se conecta. O uso do Whatsapp nesse segmento cresceu tanto que ganhará até mesmo uma versão business.
Utilizar novas plataformas de relacionamento mostra sua presença, disponibilidade e mais ainda, prova que o seu e-commerce está realmente pronto em proporcionar uma boa experiência ao cliente.
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